segunda-feira, agosto 29, 2011

Maça envenenada




Sei que irá me matar, mas não resisto aquele
vermelho sangue, pulsando meus sentidos.
Macia como um pétala de rosa, atrai minha visão,
traisueira como uma serpente, que mostrou para os 
filhos de Deus.

Sei que a primeira mordida deixarei o por do sol, a 
chegada da lua, deixarei meu amor, meu destino.
Só que não resisto dessa forma, a carne é fraca 
e quero saciar minha fome...

Irá destruir todo meu corpo, tira minha vida ! 
Já não aguento mas, é mais forte que eu,
morde aquela fruta do pecado eu desejava.
Já não sinto mas meu corpo, não sentia meus
sentidos, mas não acordarei.

Sei que era para mim matar, mas eu comi.

quarta-feira, agosto 17, 2011

Todos Mortos


Já não da mas para morar no mesmo teto,
já não da mas, viver o mesmo filme já não
da para continuar com aquela mesmo harmonia.
Enquanto houver saudade estarei longe e perto.

Estou vivo por segundo, não há saídas, nem sentido,
não tenho mais razão para ficar, talvez minha cruz esteja
feita. É como não viver, como estivesse morto por dentro
com tanta frieza, mentiras e ódio.

Já não olho mas aqueles mesmo olhos, não beijo a mesma
boca com verdade não da mais...
Que hipocrisia, que falta de fé, não há vejo mas como antes
ficou gravado na memoria e não volta mas.

Já não da para viver assim, esta tudo morto !

quarta-feira, agosto 10, 2011

Memorias



Lembrava quando podia corre  em um belo jardim de rosas,
lembrava que podia cantar para o mundo me ouvir,
lembrava que conhecia  o brilho do amanhecer. 
Todos os dias que acordo não tenho mas aquele tempo 
que passou.

Fui caminhando nas memorias que procurava, mas vejo 
que foi tempo perdido. Digo adeus ao meus sonhos, 
da canção que gostava, eu lembrava...

Que venha os arrependimentos  mas tarde, 
que venha as dores, quando estiver pronto,
que venha as lagrimas, quando deixarei de fingir.
Que venha logo o dia para passar esse noite de 
pesadelos.

Só lembro que sorria mas quando era menor,
talvez seja difícil agora, mas lembrava...

domingo, agosto 07, 2011

Meu medo



Queria poder sonhar quando meus olhos não estivesse fechados. 

queria cura meus cortes que faço no meio da noite,
queria poder fechar todas as portas que estão aberta em vão,
mas ainda tenho medo dos outros...

Dias passa e eu ainda intacto, sem sofrer um arranhão,
pessoas chega para ficar, outras fica, mas logo vai embora.
Todos os dias é assim, esse vai e vem e acaba não voltando mas,
assim é a vida.

Talvez se meus sentimentos não fosse tão fracos, eu não caia 
fácil assim, se meus pesadelos nas noites escuras parasse eu até
podia ver a luz que esta coberta por dor. Mas ainda tenho medo !
Deixarei meu medo passar por mim e através de mim.

E quando meu medo se for,
eu virarei e olharei pelo seu caminho , e apenas eu permanecerei...

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