Estava certo que você chegava naquele primeiro verão,
mas não havia ninguém, em momento algum.
Você não apareceu como tinha prometido, e eu
estava a sua espera parada no porto das lembranças.
Eu estava lá...
Sentei-me em uma grande rocha, que avistava o mar,
o vento frio balançava meus cabelos que voavam, sem
direção, e minhas lagrimas se espalhava pelo rosto.
Oscilava em poucas lembranças de sua face,
amargurei a alma que despertava em mim.
Lancei-me no escuro, sem se preocupar com o medo,
fui-me destruindo aos poucos por seu desamparo.
Não devia me iludir com suas promessas, transcorre
em meus olhos o verão perdido...
As flores morreram junto a meu espirito dolorido.
Está tão frio lá fora, mas não me importo com isso.
Avistava tanta gente no porto das lembranças,
e você nunca chegava.
Abrindo mais essa cicatriz perpétua, que doía a
cada palavras ouvida. Você não devia fazer isso comigo,
eu te amava...
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