Sim! Eu aceito...

Lembra quando colocou aquele pedaço de prata entre meus

dedos, e jurou que me amava até que a morte nos separe?

Parece que foi uma ilusão, você foi morrendo aos poucos,

não havia mas o brilho em seus olhos. Perdendo as cores

alegres que cintilava o dia.

Sua frieza cobre-me de rancor, e cada minuto vivido

ao seu lado, se tornar um desafio entre o ódio.

Um paraíso escuro onde não posso ver o meu 

caminho, presa sem asas para voar. 

Como um pássaro engaiolado.

Não foi essa vida que escolhi para seguir,

você me prometeu carinho, afeto e amor.

Arrancou-me de minhas raízes, para me amarrar em

outra vida. Demolindo todo meu rosto, envelhecendo 

na rotina do tempo. 

Há momentos que quis desapegar de tudo, pular de

um prédio tirar minha vida. Lembra quando me beijou 

pela primeira vez, eu estava apaixonada por uma ilusão

que criei naquele momento...

Devaneio

Um dia eu queria ouvir você dizer que me ama, tocar seus

 cabelos quando me beijas, queria sentir um pouco 

do seu afeto. Me sinto tão sozinho, tentando buscar 

um lar, um abrigo que me proteja da escuridão...

Se consegui-se levantar minha cabeça para ver o horizonte,

mas não tenho forças para lutar frequentemente, sinto-me 

fortemente enfraquecido, em ponto de corta o ultimo fio que 

liga-me a essa vida lúgubre...

Talvez assim encontre uma liberdade que possa 
minimizar essas dor.

E quando eu fecho meus olhos, é como se você estivesse em
 minha frente, tão vivo... 

E quando eu fecho meus olhos, sinto seu corpo encostado ao meu.

Eu só queria ouvir você dizer que me ama!

Todas as noites sonho em um grande paraíso nosso, mesmo que 

você for embora, eu continuarei a lhe desejar como meu troféu 

de grande valor. Tudo gira ao seu redor, eu falo seu nome 

mesmo que não diga a verdade .

Eu só queria ouvir você dizer que me ama.

Você pode me ouvir?

Perdido em meus devaneios ouço aquela eufonia que marcou
 você em minha mente, sinto-me como se estivesse sem vida,
 sem luz dentro do meu ser pequeno.

Eu tento disfarçar essa minha decadência, com delírios 

de felicidade, tento não enlouquecer em minhas próprias 

confusões criadas para conforta meu coração.

Eu lamento por enfraquecer quando a uma faísca de esperança,

que transpassa por meus olhos, liga-me a você.

Quão distante lhe vejo, protegido com sua armadura
 esbraseante, quão distante está sua chama,
 que derrete todo esse frio. Não me faça congelar lá fora!

Não me deixe entristecido ao medo...

Tenho andado tão alterado dês que sentir o gosto do amor,

voltando a ser criança sem saber porque estou reagindo dessa

maneira, não sabendo por onde começar.

Vamos dar um passo para uma difícil realidade?

Vamos mudar as linhas do destino desordenado.

Segure-me pela mão, tente se divertir nesse momento.

Segure-me pela mão, e leve-me para ver as estrelas no

meio da noite tenebrosa.

Não me faça congelar lá fora!

Não me deixe entristecido ao medo...

Não dar mais

Não consigo fingir esse amor malicioso,

não pode enganar o coração que esta desacreditado.

Quero que siga seu caminho livremente, não olhe para trás,

eu posso até esta quebrado por dentro, mas continuo vivo de pé 

para outra aventura, ou uma próxima decepção...

Finalmente eu vejo a dor em meus olhos, uma marca deixada

por um ferimento do amor, queria poder fecha-la de uma vez,

dar um fim em tudo. Mas continuo caminhando em uma
 estrada sem rumo, não sei onde estou, 
não sei por onde vou continuar, tão perdido, tão sem vida.

Abandonei todas as minhas chances de voar.

Abandonei o sentimento que um dia criastes em mim.

Abandonei do seu caminho.

Derramar em pranto todos aquele momentos felizes, 

esvaziando-se de um sensação estranha, que incomoda 

o coração. Não consigo fingir esse amor malicioso,

não quero enganar a mim próprio, hoje livre-me de

um sonho interrompido.

Preso em devaneio, de uma alma doentia...